BOLINHAS OU LISTRAS?

Minha cidade natal é Caxambu, terra das águas minerais, de clima aprazível e que, infelizmente, por motivo de perda de meu pai, deixei com três anos de idade juntamente com minha família.

Voltei a essa cidade muitos anos depois, para ministrar cursos de Atendimento ao Turista, o que me proporcionou muita felicidade.

Antes de embarcar, liguei para uma colega que já se encontrava na cidade e ela me informou que o hotel onde estava hospedada era simples, mas com um café da manhã farto e delicioso.

Como necessitava de muitos nutrientes para o trabalho diário, resolvi ficar na companhia da querida amiga.

À noite, ao deitar, senti que o lençol possuía aquelas bolinhas, que muito incomodam, por não ser de puro algodão.

No dia seguinte, solicitei ao recepcionista que providenciasse junto à camareira a troca do lençol, e ele prontamente me respondeu: “Pode deixar que pedirei para trocar o seu lençol de bolinhas por um de listras”.

Olhei para minha amiga e não tivemos como evitar uma sonora gargalhada, devido à resposta do atendente.

São situações assim que ilustram o quanto a comunicação é precária entre nós e a importância de perguntarmos quando não entendermos a mensagem.

Nas várias empresas em que atuei, o que mais me impressionou foi a falta ou falha na comunicação. É necessário e urgente que os empresários estejam mais atentos a este fato, incrementando o endomarketing e cuidando para que a comunicação seja mais precisa, evitando futuros contratempos.



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