A ROUPA FAZ DIFERENÇA



Segue abaixo um texto do consultor Abraham Shapiro sobre vestuário.

"São muitas as empresas que fornecem uniforme aos funcionários hoje em dia. Mas há aquelas que ainda deixam o traje à livre escolha de cada um. É a esse respeito que o Flávio Kanenko encaminhou uma pergunta na qual ele diz: “Sr Shapiro. A roupa que eu uso no trabalho fará alguma diferença nas minhas perspectivas de crescimento na empresa em que trabalho?”

Bem, Flávio, sua pergunta é complexa.

O fato é que você está sendo avaliado o tempo todo. Todos nós estamos.

Tudo o que faz parte de nós revela importantes informações de quem somos aos outros. O modo como nos vestimos, nosso modo de dirigir um veículo no trânsito, o que falamos, as expressões mais usuais, o que comemos, bebemos, etc. Quem convive conosco observa tudo isso, e depois nos julga e constrói uma opinião.

É importante ter consciência deste fato e cuidar para não sair de uma média socialmente aceitável, de forma a colher frutos amargos.

A Carla é funcionária de uma empresa. É exemplar, conduz bem sua equipe, é alegre e prestativa. Mas veste-se de um modo que, de cara, todos estranham. Ela é autêntica, eu diria. Aliás, autêntica demais. Para mim, pessoalmente, isto não é problema. Mas outro dia, numa ocasião em que se ofereceu a alguns funcionários a oportunidade de comporem uma equipe que faria uma apresentação da empresa a um grupo de investidores estrangeiros, ela foi excluída justamente por causa de seu modo “estranho” de se vestir. Todos foram unânimes em supor que existia o risco dela trajar-se de modo inadequado ao ambiente do evento e acabar sendo negativo para o grupo. Ninguém teve cara de pau suficiente para “dar um toque” a ela. Resultado: ela ficou de fora.

O que somos e como nos portamos fazem, sim, toda a diferença no trabalho.

Ficar atentos a isso garante que as avaliações de todos a nosso respeito sejam mais positivas e não tenhamos barreiras além das usuais ou naturais para o progresso na carreira por onde desejamos encontrar sucesso.

Reconheça os sinais que você transmite às pessoas e tente melhorá -los. Você não pode impedir que os outros façam julgamentos, mas pode influenciá-los conscientemente a seu favor. Comece adotando, pelo menos, um estilo mais elegante e jamais questionável ou duvidoso."
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Abraham Shapiro é consultor e coach de líderes. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é: simplicidade. Contatos: shapiro@shapiro.com.br ou (43) 8814 1473

Comentários

Casa de Lola disse…
Oi Luiza,
muito bom o post, a gente tem uma tendência a julgar as pessoas pela roupa, mas a verdade é que a primeira vez que a gente vê alguém a roupa se torna um quesito muito importante pra se saber um pouco sobre a pessoa e fazer uma avaliação, que pode ser boa ou não, mas penso que com o passar do tempo e a convivência temos que dar mais importancia ao que a pessoa tem de bagagem intelectual, cultural, etc. É certo que no âmbito profissional a roupa faz diferença sim, e temos que ficar sempre atentos.
Beijos
Lola BH
Luiza Miranda disse…
Querida Lola,
Agradeço suas sensatas observações.
O ideal é que não fôssemos julgados pela aparência, pois o interior é o mais importante, mas principalmente no âmbito empresarial esta questão é muito observada.
O vestuário é uma ferramenta de comunicação que pode apresentar referências de quem o utiliza.
Baseado no Mkt Pessoal não adianta possuirmos a códea sem que tenhamos conhecimentos, ou seja, a bagagem é importante, mas temos que cuidar do interior.
Uma coisa completa a outra.
Grande abraço,

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