Abertura da 2ª edição da Feira de Artes da Galeria Labyrinthus

dezembro 04, 2020

Abertura da 2ª edição da Feira de Artes da Galeria Labyrinthus

Orange Matos Feitosa ladeada por Tarcísio Botelho, Mara Ulhoa, Manoel Hagen e Estevão Campos.

Pautada na máxima de que “celebrar a arte é encorajar a vida”, foi inaugurada a 2ª edição da Feira de Artes da Galeria Labyrinthus, no dia 01 de dezembro, adotando todos os protocolos estabelecidos no momento da pandemia. O evento acontece na nova Casa da Labyrinthus, no bairro Floresta, local de fácil acesso, com visitação gratuita até o dia 30 de dezembro de 2020. A organização e curadoria é assinada por Orange Matos Feitosa, proprietária da galeria, com produção de Manoel Hagen.

Na coletiva constam diversos trabalhos modernos e pós-modernos, figurativos e abstratos, dentre cerâmicas, tecelagens, esculturas, pinturas, fotografias e colagens. As obras foram criadas especialmente para a ocasião e podem ser visualizadas no catálogo virtual no site da galeria: www.galerialabyrinthus.com.br. Durante a Feira também acontecerão oficinas on line, exclusivas para artistas.

São apresentados 69 trabalhos produzidos entre 2019 e 2020, ilustrados por uma diversidade de estilos artísticos dos participantes: Âmar Souki, Andréa Dall’ Olio, Estevão Campos, Isabel Galéry, Laila Kierulff, Lídia Miquelão, Luiz Lemos, Luiz Macedo, Mara Ulhoa, Mônica Mendes, Orlando Castaño, Patrícia Melro, Raquel Lima, Robson Emerick, Sonia Assis e Tarcísio Botelho.

Orange Matos Feitosa salientou: “A Galeria Labyrinthus se propõe inicialmente à divulgação da arte mineira e de artistas, que se afastaram do mercado de arte, por vários motivos e, devido a tal, perderam os espaços para expor, mas não deixaram de ser importantíssimos para a História da Arte Mineira e do Brasil.”

“Essas pessoas precisam vir à tona, tanto que realizamos um tributo a Orlando Castaño e exposição com a Selma Weismann, sendo que ambos trabalham em seus Ateliês. Mas buscamos apresentar jovens artistas e fazer uma ponte entre maduros e jovens, entre pessoas experientes e as que estão começando, porque a troca é riquíssima.”

“E a nossa outra intenção é receber crianças para visitação nas exposições da Galeria, a fim de ampliarem seus horizontes quanto à memória, percepção, criatividade e imaginação. Esse projeto está pronto e daríamos início este ano, porém com a pandemia foi impossível realizar, mas pensamos que, no próximo ano será viável. As pessoas têm uma ideia que a galeria de arte é um espaço elitizado, frequentado apenas por colecionadores e artistas, mas na Labyritnthus o espaço é para todos, basta vir.”

“Dentre os vários projetos, o de formar um grupo de estudos com artistas e público em geral, para um bate-papo e aprofundar os conhecimentos em História da Arte e processos criativos em geral, é um deles.”

“Essa exposição atual é uma Feira porque pensa-se no evento que contemple valores acessíveis para os visitantes, oferecendo obras para todos os bolsos e faixas etárias. O objetivo da Feira é ampliar cada vez mais as edições e convidar as demais Galerias mineiras a participarem, mas, por enquanto, o nosso teto é vinte artistas, porque queremos mostrar um pouco do trabalho dos mesmos. Recuamos da ideia de ter uma feira com cem pessoas e uma obra por artista, pois corremos o risco tornar a obra e o artista, invisíveis.”

“Criamos um Catálogo virtual, que consta também no site, com dados sobre os artistas e os valores das obras, pois considero importante a transparência nesse sentido. Convidamos a todos a visitarem a Feira e a conhecerem a nova Casa onde está instalada a Galeria, no charmoso bairro Floresta”, finalizou Orange Matos Feitosa.

A artista plástica, Mara Ulhoa, comentou: “A Feira de Artes está inaugurando a possibilidade da abertura de uma exposição física, pois ficamos muito tempo guardados em casa, participando de mostras virtuais. A Orange teve coragem de reabrir esse espaço expositivo, no momento de Pandemia, mas estamos tomando muito cuidado, assim acho que as pessoas podem agendar e vir. Admiro esse entusiasmo, porque a gente precisa ter expectativa, pois a arte em si é uma esperança, assim percebo essa exposição. É um espaço legal bem localizado, perto da Av. do Contorno e de fácil estacionamento. Acho que é um lugar que promete ser bacana pra gente colocar nosso trabalho, para as pessoas virem, apreciarem e comprarem objetos de arte.”